segunda-feira, 24 de maio de 2010

Jogos: entre a cooperação e a competição

Technorati Marcas:


Proporcionar prazer no ato de jogar é uma das características básicas para que uma atividade seja considerada um jogo

Em termos usuais, a ideia do que é jogo costuma ser significativamente misturada com a ideia de esporte. Por isso, caracterizar o que é jogo é fundamental para, inclusive, não confundi-lo com esporte. É bastante comum que as pessoas digam que uma pessoa que pratica profissionalmente voleibol seja um jogador. Isso não é verdade. Essa pessoa que se utiliza do esporte de forma profissional ou semiprofissional, cuja prática é revertida em termos financeiros, troféus e/ou medalhas, não é um jogador: é um atleta. Assim, de modo geral, pode-se dizer que jogador é aquela pessoa que participa de uma atividade tendo em vista o prazer que ela lhe proporciona.

As características básicas para que uma atividade seja considerada um jogo são: 1) regras mutáveis, ou seja, os jogadores podem combinar e recombinar as regras durante a prática; 2) por ser uma atividade que pode estimular tanto a competição quanto a cooperação; 3) pode ser jogado individualmente ou em grupo; 4) proporcionar prazer no ato de jogar, o que nós chamamos de recompensa intrínseca.

Você, aluno, deve estar pensando: “se eu jogo porque eu gosto de jogar, então o lugar de jogo é na escola?”. Sim: o lugar do jogo é na escola. E sabe por quê? Porque quando jogado coletivamente, ele faz você se relacionar melhor com os seus colegas: vocês aprendem a dividir as tarefas, a cooperarem entre si; o jogo desenvolve a rapidez de raciocínio necessária para resolver problemas das mais diversas naturezas; permite que você e seus colegas joguem com as regras tradicionais e modifiquem essas regras sempre que o grupo concordar, e esse tipo de prática permite preparar você para a sua própria vida, exercitando a atitude de ouvir a opinião do outro, de ele ouvir a sua e de vocês chegarem a um acordo bom para todos. E o melhor: além de tudo isso você ainda joga porque gosta, porque é um tipo de atividade prazerosa.

É por todos esses motivos que o jogo é uma atividade escolar por excelência. E ele cabe ainda melhor na sua aula de Educação Física, já que para jogar, muitas vezes, você precisa colocar o seu corpo em movimento. Então, além de exercitar o raciocínio, melhorar a relação entre as pessoas, praticar a cooperação e a competição, ainda mexe com o seu corpo, diminuindo o risco de desenvolvimento de obesidade, de doenças cardíacas e de diabetes.

Há, também, um outro tipo de jogo que é considerado um vilão pela maioria dos pais e professores: o vídeo-game. Nesse tipo de jogo, o jogador não tem autonomia para alterar as regras e a competição é muito mais instigada do que a cooperação; não estimula você a fazer amigos, já que é melhor jogar sozinho do que com o colega (assim você não precisa esperar a sua vez); e, por forçar você a ficar na frente da televisão, os jogos eletrônicos induzem ao sedentarismo, ou falta de atividade física. Olhando assim, parece mesmo que o vídeo-game é um vilão. Mas ele é menos vilão do que parece, uma vez que já foi comprovado que crianças que jogam vídeo-game desenvolvem uma agilidade de raciocínio bastante significativa. Outro fator a favor desse tipo de jogo é que já existe vídeo-game que incentiva a prática de atividade física, ou seja, combate o sedentarismo. Parece estranho, mas é verdade: os controles desse vídeo-game são sem fio e para jogar, os participantes precisam fazer o movimento em casa, e esse é reproduzido na tela. O que houve foi praticamente uma revolução em termos de incentivo à atividade física, já que tem até academias no Canadá e nos EUA com salas apenas para prática esportiva com vídeo-game.

Mesmo assim, não é bem melhor jogar bola fora de casa com os amigos do que vídeo-game dentro de casa? De qualquer modo, jogar é sempre bom. E agora você tem ainda mais argumentos a favor do jogo, do que aquele que você sempre usava: “Eu jogo porque é legal”. Agora você sabe que jogar traz muitos benefícios para você e para os seus colegas.

Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP

Educação Física - Brasil Escola

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Educação Especial: escolas podem pedir recursos para adequação de instalações

Escolas públicas que tenham estudantes com deficiência matriculados em classes comuns do ensino básico regular podem apresentar planos de trabalho com pedido de recursos do Programa Escola Acessível. Os repasses variam de R$ 12 mil a R$ 18 mil, segundo o número de matrículas da instituição de ensino no Censo Escolar.
De acordo com a Resolução nº 10/2010, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), podem fazer planos e pedir recursos as escolas que participaram, entre 2005 e 2008, do Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais, desenvolvido pela Secretaria de Educação Especial (Seesp) do Ministério da Educação.
Podem receber recursos, transferidos pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), iniciativas de adequação arquitetônica ou estrutural de espaço físico reservado a salas de recursos multifuncionais; de adequação de sanitários, alargamento de portas e vias de acesso, construção de rampas, instalação de corrimãos e colocação de sinalização tátil e visual; de aquisição de mobiliário acessível, cadeira de rodas, material desportivo acessível e outros recursos de tecnologia assistiva.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MEC

Mais fotos de REDE PEFE 2010

http://www.flickr.com/photos/frgc/?saved=1

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Technorati Marcas:

Mais uma seleção de fotos para da participação de professores da rede do Município do Rio de Janeiro na formação organizada Pelo Banco Real /Santander.As fotos estão disponíveis no link do Flickr acima da foto.Aproveitem mais estes momentos!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Só 17,5% das escolas têm acesso adequado para deficientes

Technorati Marcas:

 

O índice de acessibilidade na rede pública é de 14,6%, e na particular é de 29,7%
O índice de acessibilidade na rede pública é de 14,6%, e na particular é de 29,7%

De acordo com o Ministério da Educação, apenas 17,5% das escolas brasileiras têm acesso adequado para deficientes. São banheiros adequados e dependências com corredor e auditórios acomodados a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Desde 2007 todas as escolas brasileiras deveriam ter esse acesso a portadores de necessidade especial.

Segundo censo escolar de 2009, o índice de acessibilidade na rede pública é de 14,6%, e na particular é de 29,7%. No Estado de São Paulo, os números se revertem: a proporção de escolas acessíveis é maior na rede pública (21%) do que na privada (16%).

Na explicação da professora da Faculdade de Educação da USP, Shirley Silva, o baixo índice de acessibilidade nas escolas está ligado ao fato de ser recente o crescimento das matrículas de pessoas com deficiência. Como exemplo o ensino fundamental, em que mais do que dobrou em dez anos.

Denise Crispim, mãe de uma cadeirante de quatro anos, teve que procurar mais de 12 colégios particulares para conseguir matricular a filha. Em todos, diretores alegaram que o espaço não era adequado para a garota.

"Percebi que eles usavam a questão arquitetônica como desculpa para justificar que, na verdade, não sabiam lidar com a deficiência", diz. "Como mãe, eu lamento ter que escolher uma escola pela estrutura arquitetônica ou só pela boa vontade de funcionários. Eu não tenho o direito de escolher uma escola com a linha pedagógica que me parece mais adequada, ou que ofereça um trabalho diferenciado?", questiona.

A tutora do Portal Educação, Emileide da Costa, acredita no bom-senso das escolas em fornecer tratamento sem distinção a todas as pessoas com deficiência. “Após esse levantamento, acreditamos que os diretores devam se adequar ao decreto”, enfatiza a tutora.

segunda-feira, 17 de maio de 2010





Professores da Prefeitura do Rio de Janeiro serão observados em sala de aula

Technorati Marcas:

Hoje no Twitter: a Sra Secretária de Educação do Rio de Janeiro Claudia Costin esteve reunida com professore em seminário que prepara  para observar a dinâmica de sala de aula nas escolas. Estes professores vão observar o tempo de aula em escolas de Cres diferentes das suas. Prof voluntários vão recebê-los. Com isso, serão geradas recomendações que serão incluídas nas orientações curriculares.Comente o que vocês acham desta medida que será implantada pela prefeitura ddo Rio de Janeiro

http://twitter.com/ClaudiaCostin

Editora Saraiva - Copa 2010

A Editora Saraiva montou um material de pesquisa excelente sobre a Copa do Mundo e uma bibliografia infanto-juvenil sobre o tema.Vale conferir!




Editora Saraiva - Copa 2010

domingo, 16 de maio de 2010

Rede PEFE 2010


16/05/2010, upload feito originalmente por clamufage.

Professores de Ed. Física e Coordenadores Pedagógicos de escolas do Rio de Janeiro, participaram dia 15/06 da Formação Rede PEFE organizada pelo Banco Santander/Real no SESC Tijuca (RJ). Foi o segundo encontro presencial da formação que acontece em ambiente virtual.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Chat: Ensino fundamental e tecnologias 25mai « II Seminário Web Currículo PUC-SP

Chat: Ensino fundamental e tecnologias 25mai « II Seminário Web Currículo PUC-SP
Helena Andrade Mendonça realizará o chat Educarede/Web Currículo de 25 de maio. Helena falará sobre experiências com o uso do Scratch, no ensino fundamental, inclusive com a área de Biologia.Horário: 25/05/2010 – 17h-18h
Acesse o Educarede no horário do chat para participar.

Crianças obesas são mais hostilizadas na escola, afirma estudo - VEJA.com

Crianças que estão acima do peso, nas faixas etárias entre oito e onze anos, são mais propensas a serem hostilizadas no colégio, independentemente do seu sexo, raça, capacidade de fazer amigos ou habilidades acadêmicas, mostrou um estudo publicado nesta segunda-feira no periódico Pediatrics.Para saber mais clique no link:

A educação muda o cérebro

A educação muda o cérebro — Instituto Ciência Hoje
Seria possível  aplicar os avanços da neurociência para melhorar o sistema educacional?
Robert Lent