sábado, 24 de novembro de 2012

As 12 tendências da educação brasileira até 2017

 

Laboratórios móveis, redes, inteligências colaborativas, geolocalização, aprendizado baseado em jogos, conteúdo aberto. Achou essa lista futurista demais para ser usado em escala nas escolas do Brasil, públicas e privadas? Talvez ela não seja tão inalcançável assim. O sistema Firjan reuniu um grupo de 30 especialistas para analisar o estado do uso da tecnologia em práticas no país e fez prognósticos sobre quais ferramentas já estarão sendo usadas em escala em um horizonte de até cinco anos.

Leiam a publicação completa em http://porvir.org/porpensar/12-tendencias-da-educacao-brasileira-ate-2017/20121123

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Inserir a Educação no mundo digital pode melhorar a qualidade de ensino

Seguidores, trago mais uma publicação do Blog Educação para sua apreciação , anãlise e reflexão! Deixem aqui seus comentários e boa leitura!

As novas tecnologias já fazem parte do cotidiano da maior parte dos estudantes brasileiros. A pesquisa deTecnologia da Informação e Comunicação – TIC, na categoria Kids Online, realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI, em 2012, comprovou que 47% das crianças entre 9 e 16 anos usam a internet todos os dias no país; 38% utilizam de duas a três vezes por semana; e apenas 5% utilizam uma vez por mês. Com base em dados como esses, especialistas acreditam que uma das grandes questões a enfrentar para garantir a qualidade do ensino seja a dificuldade existente para inserir a Educação no mundo digital.

“A nossa sociedade está mudando. Então, mais importante do que falar de tecnologia na educação, é falar de cultura digital”, disse a diretora do Instituto Educadigital, Priscila Gonsales. Para ela, a cultura digital que temos, hoje, não está inovando a maneira de ensinar. “Quando falamos só em tecnologia digital na educação, podemos, muitas vezes, fazer mais do mesmo. Você não muda as práticas e metodologias antigas só disponibilizando e introduzindo os equipamentos. Na verdade, precisamos começar a pensar em como mudar a lógica, em como a escola se abre para o mundo que está lá fora”, explicou.

Ao mudar a cultura digital atual, a escola atuaria como questionadora das novas formas de ser e estar. “A internet está criando valores que não tínhamos antes. A instituição de ensino, dessa forma, pode criar reflexões do tipo ‘identidade virtual versus identidade presencial’. Dá para ser duas pessoas ao mesmo tempo? Qual deve ser a postura no meio digital, já que todo mundo pode publicar o que quiser?”, exemplificou a diretora.

Além de assumir esse papel, a instituição de ensino, segundo Gonsales, teria que explorar três focos de aprendizagem: a pesquisa, a comunicação e a publicação. O primeiro ensinaria o aluno a como pesquisar, como achar o que procura em meio a quantidade ilimitada de informações que a internet proporciona. “É interessante pensar que, hoje, temos a vantagem de as coisas não serem totalmente confiáveis, porque é importante para o aprendizado o aluno saber desconfiar das informações, poder buscar em várias fontes, comparar e chegar ao que realmente vai ser útil”, contou a diretora.

O segundo foco, a comunicação, ou trabalho coletivo, abre o universo de informações da escola e permite o intercâmbio de informações com a sociedade. “As redes digitais possibilitam a comunicação entre escolas. Uma escola do Sul do país pode falar com uma escola do Norte. E, de repente, fazer um trabalho em conjunto, colaborativamente, respeitando as diversidades regionais”, sugeriu Gonsales.

Por fim, o foco na publicação ensina sobre a responsabilidade ao criar um conteúdo próprio e divulgá-lo na rede. “A criação de conteúdo próprio é muito positiva para o aluno. Mas, ele deve saber de sua responsabilidade diante do que publica. A escola pode ajudá-lo a compreender melhor seu papel no mundo digital”, afirmou.

O papel do professor

Desde que a internet se tornou ponto fundamental na vida do estudante, o professor e os livros didáticos deixaram de ser a única fonte de informação nas escolas. Por isso, o educador, segundo Gonsales, deve ser o facilitador da aprendizagem. “É por meio dessa nova dinâmica que a educação precisa pensar nas tecnologias digitais e em como, de fato, se consegue envolver os estudantes para que eles sintam vontade de aprender, para que a aprendizagem seja uma coisa para a vida toda – não só aquelas disciplinas específicas do currículo de cada ano.”

Para tanto, a especialista acredita que o professor deve deixar o medo de lado. “Ele tem que experimentar. Não dá para achar que precisa aprender primeiro para trabalhar e aplicar as tecnologias digitais na escola. A tecnologia se renova sempre. Por isso, é importante que ele experimente com seus alunos, porque eles também têm muito o que ensinar. Vamos todos aprender juntos.”

A introdução dessa cultura nas escolas não tem fórmula mágica. Para a diretora, isso deverá acontecer a partir do momento que estimular a troca de experiências entre os professores. “Na pesquisa TIC Educação, tanto de 2010 quanto de 2011, 70% dos professores revelaram que aprendem melhor sobre como inserir a tecnologia na aprendizagem quando trocam informações uns com os outros, informalmente”, explicou. Esse estímulo, para ela, partiria das políticas públicas voltadas à Educação. “Hoje, existem muitos programas de entrega de equipamentos nas escolas públicas, o que é muito bom, mas ainda falta uma formação continuada que estimule o professor a implantar a tecnologia em sala de aula. E não é alguém chegar e ensinar, é propiciar espaços de aprendizagem entre os professores. Isso é uma coisa que não vemos na política pública”, conclui.

Boa prática

Na cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, a professora e multiplicadora Lucelia Mariano desenvolveu, em parceria com a Secretaria de Educação do Estado do Ceará – Seduc, um projeto de incentivo ao uso de blogs para estimular a educação ambiental. “O Projeto Eco Ideias Digitais tem como objetivo a criação de blogs educativos com conteúdo relacionado ao meio ambiente. Os blogs criados participam de um concurso no final do ano, que premia os alunos e o professor responsável”, explicou.

O Eco Ideias Digitais existe desde 2009. Em 2010, a iniciativa foi premiada na categoria Melhores Práticas para a Educação, iniciativa do estado do Ceará pela Seduc. “O projeto mostra às escolas que é possível utilizar as tecnologias digitais a favor da educação. Sempre afirmo que o professor tem condições de inovar dentro da sala de aula a partir do momento que lhe é dada a formação necessária”, disse.

A professora contou que, ano passado, foram inscritos mais de 20 blogs para o concurso, em seis municípios da região. “É uma iniciativa que chama a atenção por causa da integração entre professor e aluno. O professor forma um grupo com quatro alunos e eles trabalham juntos na produção de um blog educativo. Ano passado, o grupo vencedor ganhou bicicletas”, explicou Mariano. O edital para a edição de 2012 será lançado em breve.

Por Luana Costa / Blog Educação

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Educadores como você

Carla anda de cadeira de rodas. George é cego. Rodrigo e Patrícia são surdos. Débora tem síndrome de Down. Além de possuírem algum tipo de deficiência, eles têm mais coisas em comum: cresceram numa época em que inclusão ainda era uma palavra que não significava a total integração à escola e à sociedade de pessoas com necessidades educacionais especiais. Mesmo assim, os cinco lutaram contra preconceitos, conquistaram espaço no mercado de trabalho e hoje são educadores como você

Meire Cavalcante (novaescola@atleitor.com.br)

Foto: Ricardo BelielFoto: Leo Drumond/ Agência NitroFoto: Luis MoraesFoto: Tarcisio Mattos

Gostaria de compartilhar com os leitores deste blog uma bela reportagem que encontrei no site da revista Nova Escola. Emociona e a o mesmo tempo nos faz pensar que tantas dificuldades que nós professores passamos, passsam a ter um tamanho bem menor diante das adversidades que pessoas deficientes passam. Leiam a reportagem completa em:http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/inclusao-social-e-profissional/educadores-como-voce-424571.shtml?utm_source=redesabril_fvc&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_novaescola?utm_source=redesabril_fvc&utm_medium=twitter&utm_campaign=redesabril_novaescola

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Inclusão digital no Brasil está acima da média mundial

A inclusão digital no Brasil - que engloba o acesso das pessoas a celular, internet via computador, telefone fixo e computador sem acesso à rede - avança acima da média mundial. De acordo com um estudo feito em 161 países e divulgado nesta terça-feira, o Brasil aparece em 72º no ranking mundial, com 51,25% de pessoas incluídas digitalmente. A média global é de 49,1%.

Apresentado no Rio de Janeiro, o estudo da Fundação Getúlio Vargas em parceria com a Fundação Telefônica/Vivo, baseou-se nos dados cruzados do Censo do IBGE de 2010 e dos dados globais do Gallup World Poll 2011 para criar o Índice de Telefonia, Internet e Celular (ITIC). O ranking da inclusão digital conta com Suécia (95,8%) e Islândia (95,5%) nas primeiras posições.

Entre os municípios brasileiros, São Caetano do Sul com 82,60%, e Santos com 78,19%, em São Paulo, são as duas cidades com o maior índice de inclusão digital no País. Florianópolis é a capital brasileira melhor colocada no índice, com 77,06% das pessoas incluídas digitalmente.

Porto Alegre aparece em 5º lugar entre as capitais, mas entre os municípios a capital gaúcha caí para 16º no ranking da inclusão, com 72,02%. São Paulo aparece em 6º entre as capitais e 19º entre os municípios, com 71,78%. O Rio de Janeiro aparece na 7º posição entre as capitias, e o 20º entre os municípios, com 71,56%.

A pesquisa revela que o uso de celular alavanca os dados brasileiros: o uso desse tipo de tecnologia cresceu mais de 180% na Classe E do país entre os anos de 2001 e 2009. Se for excluído do índice o acesso à celular, o ITIC do Brasil cai para 39,3% da população, mas sobe para 70º no ranking global.

A pesquisa foi realizada com pessoas acima dos 15 anos de idade em 161 países, 5.550 municípios brasileiros, estados, suas capitais e seus distritos e bairros.

Publicado em : http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2012/07/31/inclusao-digital-no-brasil-esta-acima-da-media-mundial/

sábado, 23 de junho de 2012

10 habilidades digitais que todo professor deve ter

Determinadas habilidades digitais devem ser adquiridas pelos professores para que possam se diferenciar e proporcionar novas experiências para seus alunos

A tecnologia pode ajudar os alunos a entender melhor determinados conceitos, oferecendo ajuda e recursos extras na hora de estudar. Para que a parceria entre os educadores e o mundo digital seja bem-sucedida, os professores devem estar ativamente envolvidos possuindo habilidades digitais que facilitem seu acesso à internet e às informações trazidas pelos alunos para a sala de aula com cada vez mais interesse. Além disso, devem desenvolver suas aulas com pedagogia e lições objetivas e posteriormente olhar para a tecnologia como forma de melhorar essas atividades, aprimorando o ensino, o aprendizado e o envolvimento dos estudantes. Confira as habilidades digitais que os professores devem ter:

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Pesquisa na internet

Os professores devem saber como fazer uma pesquisa de maneira apropriadausando termos de refinamento de pesquisas e outras ferramentas. Essa capacidade é necessária não apenas para a sala de aula, mas também para o trabalho e vida em geral.

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Aplicativos de produtividade

Conhecer e saber utilizar aplicativos que aumentem a produtividade dos professores e que podem ajudá-los muito em suas rotinas; eles devem saber como criar, editar e modificar documentos, apresentações e outros arquivos. Falamos aqui de programas comuns, mas que muitos educadores ignoram, como o Google Docs.

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Onde buscar ajuda

Se o professor tem problemas com aparelhos, programas ou conexão é importante saber onde encontrar a ajuda, on ou offline. Você pode procurar por fóruns online que discutam o assunto e a melhor forma de fazer determinada coisa. É importante não ignorar os manuais e botões de ajuda que oferecem dicas específicas para cada programa.

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Soluções gratuitas

Os recursos financeiros estão em constante encolhimento e os professores precisam buscar novas formas de oferecer tecnologias e ferramentas gratuitas para dinamizar suas aulas. É importante estar em busca constante por aplicativos que ajudem nesse sentido e também por estratégias para que todos os alunos tenham acesso a essas ferramentas.

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Mídias Sociais

Saber e ensinar o que pode ou não ser feito nas mídias sociais é essencial. Os professores devem estar aliados com a escola para combater o cyberbullying e também para a que os alunos saibam como se proteger online.

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Etiqueta Online

Os professores devem ser exemplo no uso de recursos online como e-mail, redes sociais e internet. Devem ajudar seus alunos para que saibam escrever um e-mail profissional, fazer uso das redes para contatos profissionais e também entre amigos e funcionários da escola.

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Segurança

Alguns problemas devem ser de conhecimentos dos professores e eles devem saber como agir e instruir os alunos. São eles: antivírus, spam, phishing, compartilhamento de muitas informações pessoais na internet, denúncia de crimes cibernéticos, etc.

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Backup

Com todos os documentos que os professores criam para o trabalho e para casa é essencial saber como armazená-los correta e seguramente. Não tenha esses arquivos apenas em um pen-drive, mas procure salvá-los online para que não dependa de dispositivos que podem ser perdidos.

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Aplicativos

Antes de sugerir ou usar algum aplicativo ou software em sala de aula o professor deve saber avaliá-lo com critérios de qualidade, acessibilidade, necessidade ou não de download e se é gratuito. É importante lembrar que a tecnologia não deve ser o ponto de partida para as aulas e sim uma ferramenta para melhorá-las. 

Habilidades digitais que todo professor deve ter: Copyright e citações

É de extrema importância saber e instruir os alunos sobre as regras de citações de conteúdos online e de copyright para que os estudantes utilizem essas fontes de maneira correta e dando o devido crédito aos autores dos conteúdos.


Fonte: Universia Brasil

terça-feira, 15 de maio de 2012

Corredor amador: conheça prós e contras dos terrenos

 

Destaco aqui a importância de orientação quando se trata de atividade física. O profissional certo é professor de Educação Física.Veja nesta reportagem as orientações para quem quer praticar a corrida como atividade.

                                                                                               Fátima Costa

 

Por Renata Demôro
Correr queima calorias e melhora o condicionamento cardiovascular, mas exige uma série de escolhas que podem interferir no seu desempenho e na sua saúde. De acordo com Marcelo Duarte, coordenador técnico da equipe MD Runners, no Rio de Janeiro variar os terrenos pode ser uma boa maneira de aproveitar o melhor de cada solo. “O corredor amador só não pode esquecer a especificidade de cada prova: se for realizada no asfalto, você não pode treinar apenas na grama, para evitar o impacto nas articulações”, explica o treinador.
Subidas íngremes ou declives acentuam a dificuldade e o gasto calórico, mas devem ser selecionadas com critério. “Quanto maior for o esforço, maior será o gasto calórico. Ao mesmo tempo, quanto maior for o esforço, menor será o tempo tolerado no exercício. Antes de se inscrever em diferentes provas de rua, é preciso realizar uma avaliação médica e procurar a orientação de um treinador”, explica Marcelo. A seguir, conheça os prós e contras de treinar em cada tipo de terreno:

  • 1

    Asfalto

    “Nada como treinar no piso em que você vai disputar a prova”, diz o treinador Marcelo Duarte. Para os corredores de rua, ele recomenda reservar pelo menos um dia da semana para este tipo de terreno.Márcia Ferreira, triatleta e proprietária de assessoria esportiva que leva seu nome, explica que o asfalto é uma superfície relativamente dura e que proporciona baixa absorção do impacto.

  • 2

    Terra batida

    “A terra batida é considerada a superfície perfeita para a prática da corrida, oferecendo excelente absorção do impacto. O tênis sujo após o treino, principalmente em dias de chuva, é um dos problemas deste tipo de terreno”, diz Márcia Ferreira. Para o treinador Marcelo Duarte, é difícil encontrar grandes extensões deste tipo de solo nas metrópoles, mas ele pode ser excelente para quebrar a rotina do treino.

  • 3

    Grama

    “Assim como a terra batida, absorve muito o impacto, aliviando tornozelos e joelhos. Requer cuidado nos dias de chuva, ou logo pela manhã, já que o orvalho deixa a grama escorregadia. Torna-se muito complicado treinar apenas na grama em cidades como Rio e São Paulo, locais onde não existem grandes distâncias neste tipo de terreno”, orienta Marcelo Duarte. Para a treinadora Márcia Ferreira, “quando desnivelado, este tipo de solo aumenta a probabilidade de lesões”.

  • 4

    Areia

    Segundo o treinador Marcelo Duarte, “o treino na areia fofa proporciona o ganho de força e velocidade ao corredor, além de fortalecer a musculatura da coxa, mas pode agravar problemas ósseos ou articulares preexistentes”. Já a corrida na areia molhada trabalha toda a musculatura dos membros inferiores, mas também exige mais desta região do corpo. “Na areia, o centro de gravidade do corredor é deslocado, forçando a coluna e o quadril. A superfície desnivelada também não é a ideal e como a maioria das praias urbanas é de tombo, ou seja, possui inclinação nas proximidades da água do mar, o declive pode agravar um problema já existente”, explica ele.

  • 5

    Esteira

    Para Marcelo Duarte, “a esteira proporciona mais amortecimento do impacto quando comparado aos treinos externos, mas alguns corredores consideram-na monótona. Também é interessante em dias frios ou chuvosos e ainda para quem busca um treino com inclinação, mas não tem ladeiras por perto, já que basta um clique para encontrar a posição ideal”.  Márcia Ferreira ressalta a facilidade de manter o ritmo da corrida. “Ela não pode ser a base do treino, já que a mecânica é muito diferente de uma prova de rua”, diz a triatleta.

  • 6

    Cimento

    Marcelo Duarte explica que o cimento é pouco utilizado para treinos de corrida. “Levanta muita poeira e existem poucos locais com este tipo de terreno nas grandes cidades”, diz o treinador. Segundo a triatleta Márcia Ferreira, “o cimento é uma superfície muito dura, com baixa absorção de impacto e alto risco de lesões articulares”.  Entre os prós de correr neste tipo de terreno, a triatleta Márcia Ferreira destaca a facilidade de correr em um solo nivelado sem o risco de tropeçar.

Matéria publicada em: http://gnt.globo.com/saude/exercicios/Especial-corredor-amador--conheca-pros-e-contras-dos-terrenos.shtml

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Você sabe o que é Tecnologia Assistiva?

Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.

É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).

No Brasil, o Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTARIA N° 142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 propõe o seguinte conceito para a tecnologia assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (ATA VII - Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE) - Secretaria Especial dos Direitos Humanos - Presidência da República).

O termo Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva, foi criado em 1988 como importante elemento jurídico dentro da legislação norte-americana conhecida como Public Law 100-407 e foi renovado em 1998 como Assistive Technology Act de 1998 (P.L. 105-394, S.2432). Compõe, com outras leis, o ADA - American with Disabilities Act, que regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos para compra dos recursos que estes necessitam.

Os Recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os Serviços, são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.

  • Recursos
    Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente.

  • Serviços
    São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos.
    Os serviços de Tecnologia assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas, tais como:

  • Fisioterapia

  • Terapia ocupacional

  • Fonoaudiologia

  • Educação

  • Psicologia

  • Enfermagem

  • Medicina

  • Engenharia

  • Arquitetura

  • Design

  • Técnicos de muitas outras especialidades

Encontramos também terminologias diferentes que aparecem como sinônimos da Tecnologia Assistiva, tais como “Ajudas Técnicas”, “Tecnologia de Apoio“, “Tecnologia Adaptativa” e “Adaptações”.

Objetivos da Tecnologia Assistiva

Proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.

Categorias de Tecnologia Assistiva

A classificação abaixo, foi construída com base nas diretrizes gerais da ADA, porém não é definitiva e pode variar segundo alguns autores.

A importância das classificações no âmbito da tecnologia assistiva se dá pela promoção da organização desta área de conhecimento e servirá ao estudo, pesquisa, desenvolvimento, promoção de políticas públicas, organização de serviços, catalogação e formação de banco de dados para identificação dos recursos mais apropriados ao atendimento de uma necessidade funcional do usuário final.

1

Auxílios para a vida diária

Materiais e produtos para auxílio em tarefas rotineiras tais como comer, cozinhar, vestir-se, tomar banho e executar necessidades pessoais, manutenção da casa etc.

2

CAA (CSA)
Comunicação aumentativa (suplementar) e alternativa

Recursos, eletrônicos ou não, que permitem a comunicação expressiva e receptiva das pessoas sem a fala ou com limitações da mesma. São muito utilizadas as pranchas de comunicação com os símbolos PCS ou Bliss além de vocalizadores e softwares dedicados para este fim.

3

Recursos de acessibilidade ao computador

Equipamentos de entrada e saída (síntese de voz, Braille), auxílios alternativos de acesso (ponteiras de cabeça, de luz), teclados modificados ou alternativos, acionadores, softwares especiais (de reconhecimento de voz, etc.), que permitem as pessoas com deficiência a usarem o computador.

4

Sistemas de controle
de ambiente

Sistemas eletrônicos que permitem as pessoas com limitações moto-locomotoras, controlar remotamente aparelhos eletro-eletrônicos, sistemas de segurança, entre outros, localizados em seu quarto, sala, escritório, casa e arredores.

5

Projetos arquitetônicos para acessibilidade

Adaptações estruturais e reformas na casa e/ou ambiente de trabalho, através de rampas, elevadores, adaptações em banheiros entre outras, que retiram ou reduzem as barreiras físicas, facilitando a locomoção da pessoa com deficiência.

6

Órteses e
próteses

Troca ou ajuste de partes do corpo, faltantes ou de funcionamento comprometido, por membros artificiais ou outros recurso ortopédicos (talas, apoios etc.). Inclui-se os protéticos para auxiliar nos déficits ou limitações cognitivas, como os gravadores de fita magnética ou digital que funcionam como lembretes instantâneos.

7

Adequação Postural

Adaptações para cadeira de rodas ou outro sistema de sentar visando o conforto e distribuição adequada da pressão na superfície da pele (almofadas especiais, assentos e encostos anatômicos), bem como posicionadores e contentores que propiciam maior estabilidade e postura adequada do corpo através do suporte e posicionamento de tronco/cabeça/membros.

8

Auxílios
de mobilidade

Cadeiras de rodas manuais e motorizadas, bases móveis, andadores, scooters de 3 rodas e qualquer outro veículo utilizado na melhoria da mobilidade pessoal.

9
Auxílios para cegos ou com visão subnormal

Auxílios para grupos específicos que inclui lupas e lentes, Braille para equipamentos com síntese de voz, grandes telas de impressão, sistema de TV com aumento para leitura de documentos, publicações etc.

10

Auxílios para surdos ou com déficit auditivo

Auxílios que inclui vários equipamentos (infravermelho, FM), aparelhos para surdez, telefones com teclado — teletipo (TTY), sistemas com alerta táctil-visual, entre outros.

11

Adaptações em veículos

Acessórios e adaptações que possibilitam a condução do veículo, elevadores para cadeiras de rodas, camionetas modificadas e outros veículos automotores usados no transporte pessoal.

Conteúdo de autoria de Mara Lúcia Sartoretto e Rita Bersch © 2012

Publicado em http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html

terça-feira, 17 de abril de 2012

Inclusão Digital

Por Thais Pacievitch

Chamamos de inclusão digital  a tentativa de garantir a todas as pessoas o acesso às tecnologias de informação e comunicação (TICs). A idéia é que todas as pessoas, principalmente as de baixa renda, possam ter acesso a informações, fazer pesquisas, mandar e-mails e mais: facilitar sua própria vida fazendo uso da tecnologia.

Em todo o mundo há uma forte tendência a disponibilizar cada vez mais serviços através da internet. Por isso, uma pessoa incluída digital, como se diz, tende a ganhar em qualidade de vida, na medida em que ganha tempo fazendo uso da tecnologia. Temos inúmeros exemplos dessas facilidades como: as operações bancárias via Internet, as compras em lojas virtuais e supermercados que entregam em domicílio, alguns cursos on-line, inclusive de Educação a Distancia e serviços públicos variados.
Nesse contexto, o governo federal tem alguns programas de inclusão digital.

O “Programa Computador para Todos” garante financiamento em várias parcelas para as pessoas interessadas em adquirir o equipamento que custe no máximo R$1800,00. Os computadores devem atender a alguns requisitos mínimos para um desempenho satisfatório.

O Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), incentiva e dá
o suporte necessário para a utilização pedagógica da informática nas escolas públicas da educação básica no Brasil.

A inclusão digital resulta em inclusão social, assim como a exclusão digital aprofunda a exclusão social.

Nesse sentido, instituições públicas de educação e ONGs realizam cursos de informática gratuitos para a população de baixa renda, sobretudo para os jovens prestes a entrar no mercado de trabalho.

Mas o termo inclusão digital vai mais além. Está relacionado à questão da acessibilidade. Acessibilidade é a busca para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiências, possibilitando as condições de acesso a todos os lugares, seja físico ou virtual.

Nesse sentido, os programas de inclusão digital buscam aprimorar e ampliar o acesso às tecnologias aos deficientes. Cada vez mais são desenvolvidos meios que facilitem a acessibilidade dos deficientes em contato com o computador e desenvolvidos softwares para o funcionamento desses acessórios. Em alguns lugares como em Universidades, existem salas que possibilitam o acesso a deficientes, por exemplo: um deficiente visual pode ouvir e/ou imprimir textos em Braille através de software específico.

Fontes
BRASIL. Ministério da Educação. Portal de Inclusão Digital. Acessado em 1 de mar. de 2008. Disponível em: http://www.inclusaodigital.gov.br/inclusao/

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Escola municipal terá rede social exclusiva

Uma boa iniciativa que esperamos seja partilhada por outras Prefeituras!

 

As escolas municipais de São Paulo terão até o final deste semestre uma rede social, aos moldes do Facebook, para interligar alunos, pais de estudantes e professores.

Na rede, os alunos poderão criar seus próprios avatares (personagens) e terão à disposição exercícios de português e matemática, complementares ao conteúdo visto em sala de aula.

Também poderão comentar sobre as atividades e compartilhar dúvidas.

O site faz parte de um projeto que custará R$ 54,2 milhões e incluirá a entrega de equipamentos de informática e a implementação de uma rede wireless em todas as 551 escolas da rede.

Cada unidade terá tablets à disposição dos professores de português e matemática e netbooks que serão usados pelos estudantes em sala.

O projeto será implementado a partir de março, quando os professores começam a ser capacitados, afirma a Secretaria Municipal da Educação. Ele será voltado, inicialmente, para estudantes do 4º, 5º e 6º ano (entre 9 e 11 anos).

Por meio de uma senha individual, cada aluno poderá acessar o site de relacionamento e executar, com a supervisão do professor, as atividades. Cada acerto no exercício vale um ponto virtual, que pode ser usado para customizar (com acessórios) o personagem do estudante.

“Estamos trabalhando com uma linguagem que hoje, para eles, é muito própria. Qualquer aluno opera em computador. Isso ajuda a tornar a aula mais atrativa”, afirma o secretário da Educação, Alexandre Schneider.

A proposta, no entanto, é criticada pelo professor aposentado do Departamento de Ciência da Computação da USP, Valdemar Setzer. Para ele, o uso de computadores em sala não é o meio mais adequado de estimular o desenvolvimento dos alunos.

“O computador padroniza as atividades e cada aluno tem uma necessidade diferente. Além disso, é preciso desenvolver com esses estudantes a capacidade de concentração e a internet é dispersiva. Os pequenos têm que ser incentivados a gostar de livro”, afirma.

Publicado em: http://portal.aprendiz.uol.com.br/2012/02/07/escola-municipal-tera-rede-social-exclusiva/

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Aplicações práticas do Twitter no campo educacional

 

 

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O blog Canal do Ensino publicou uma postagem sob o título “Uso  do twitter no mundo acadêmico” que trata sobre a utilidade das redes sociais por professores e o bom resultado obtido no campo da educação , como a formação de grupos de trabalho, a análise e avaliaçãode diferentes grupos de alunos.

Destaco algumas utilidades do twitter para uso dos professores com seus alunos:

 

Anúncios: Twitter é bom para comunicar qualquer alteração de horário, conteúdos, classes e, em geral, qualquer informação relevante para os alunos.

Informações adicionais: entrega de artigos relevantes e conteúdo para os alunos através dos 140 caracteres é sem dúvida um dos pontos fortes das redes sociais na educação.

Links: promove a informação complementar

Ótimo para a história: a escolha de um tema e seu complemento, através de vários tweets com que os alunos vão montando suas pesquisas, podem render ótimos resultados na educação dos alunos.

Diálogos, debates e discussões sobre o tema:  têm tido grandes resultados para a formação do estudante.
Além disso, e para concluir, há uma tendência clara para otimizar o processo educativo que ocorre através da interação dos alunos com seus pares, uma interação que transcende as barreiras e os modelos de ensino atuais.

Visitem  sigam http://canaldoensino.com.br e leiam mais postagens interessantes sobre educação.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Sugestão de Apresentação para ilustrar aulas de Educação Física

Compartilho com os meus visitantes, uma apresentação que fiz para complementar as aulas de Atletismo na disciplina de Educação Física.Muitas vezes não temos o espaço adequado para a prática das aulas, mas nem por isto devemos deixar nossos alunos sem o conhecimento.Espero que seja útil e que compartilhem com seus pares.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Utilização de QR Codes em salas de aula

Os QR Codes unem o mundo fisico com o mundo virtual, oferecendo acesso a recursos em tempo real para objetos e lugares. Desta maneira, os códigos oferecem apoio a aprendizagem virtual, podendo desta maneira brindar a experiência fisica com a aprendizagem. Oferecendo um valor pedagógico ampliados aos exercicios que os estudantes realizam, facilitando assim a criação e contribuição do conteúdo.

É necessário mesclar esta aplicação tecnológica as salas de aula. Dentro dos QR codes podem estar texto, URL, números de telefones, SMS, etc. Ao final de uma aula o professor pode registrar sua explicação em uma URL a partir de um QR Code. Desta forma os alunos podem fotografar o QR code e ter acesso aos exercícios que o professor passou.

Infelizmente os QR Codes não funcionam em todos os dispositivos móveis. No entanto, parece que cada vez mais, um novo dispositivo entra na lista de compativel com tecnologia QR Code. Por isso, é certo dizer que é questão de tempo para que o Qr Code esteja disponivel para a maioria dos ceulares com camera.

Algumas ideias de integração

  • Lição de casa/ Plano de estudos: O professor pode criar um QR Code para tarefas semanais. Uma ótima ótima maneira de economizar papel.
  • Aulas de música ou instrumentos: Pode criar vinculos com arquivos MP3.
  • Curriculos: Os estudantes podem criar seus curriculos e apresenta-los em uma entrevista no formato QR Code. Além de ser uma ideia diferente, o recrutador pode considerar uma inovação.
  • Votação: Os estudantes podem participar das pesquisas que são realizadas nas aulas para aprender sobre algum ponto de vista, e simplesmente tirar uma foto a partir do seu telefone celular para a resposta que eles consideram.
  • História / Ciência: Os estudantes podem criar um QR code de uma imagem e quandos as pessoas fizeram a leitura com o aplicativo, imediatamente verias informações importantes sobre a imagem.
  • Avaliações online: É possível criar avaliações interativas, que poderiam ser publicadas “online” para que o estudante  fizessem em tempo real, fornecendo assim sua nota instantaneamente.
  • Avaliações físicas: Realizar uma avaliação tradicional no papel no qual haveria 3 modelos diferentes, em que os alunos podem usar seus telefones celulares para decodificar um QR Code que seria um dos questionarios recebidos, é dado a eles um tempo para entregar o quiz, desta maneira podem analisar um paragrafo ou situação descrita no link fornecido para responder o questionário.
  • Assinar um canal de noticias RSS.
  • Incluir e facilitar a distribuição de materiais digitais para reforçar o intercambio entre as classes.

Finalmente, a maior importância ods QR Codes não está na sua aplicação específica, mas as oportunidades de usá-los como dispositivos de entrada em ambientes de aprendizagem.


Publicado em: http://mlearningpedia.com.br/utilizacao-de-qr-codes-em-salas-de-aula

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O papel da Internet no futuro da educação

Luciana Allan

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Uma revista semanal brasileira divulgou pesquisa que ilustra o perfil dos jovens dos dias atuais. Durante dois meses, a publicação entrevistou estudantes, pais, psicólogos e educadores para identificar os hábitos e comportamentos que formam o jovem da era digital. Segundo o levantamento, este público gasta, diariamente, 3 horas e 40 minutos navegando na Internet - sendo que, neste período, mais de 80% do tempo é dedicado ao Orkut e ao MSN. Em menos de três anos, o índice de jovens brasileiros que acessam a web passou de 66% (em 2005), para 86% (em 2008). Por seu caráter democrático, descentralizado e dinâmico, é a mídia que mais atrai os jovens e, desta forma, sua contribuição no processo de ensino-aprendizado não pode ser ignorado.
A Internet oferece aos estudantes uma infinidade de possibilidades. De clique em clique, os alunos vão acumulando endereços, imagens e textos que se sucedem de forma ininterrupta. Entre tantas conexões possíveis, o excesso de informação pode levar a um não aprofundamento de temas, ocasionando dificuldades em escolher o que é significativo, relevante e confiável. Neste contexto, cabe às instituições de ensino trabalhar não mais com a transmissão de conteúdos estanques, mas sim, com o desenvolvimento de competências e habilidades que permitam a estes alunos refletir, aprender a pesquisar, analisar informações e identificar a veracidade das mesmas, formar idéias, discuti-las com seus pares, enfim, colocar os resultados das pesquisas mais em confronto, de forma a questionar as afirmações encontradas.

Utilizada como aliada, a Internet contribui para o processo de formação pessoal e profissional dos jovens. Dominar os recursos tecnológicos e intermediá-los com a aprendizagem de conteúdos multidisciplinares desenvolve competências necessárias para se inserir e manter-se no mercado de trabalho. Atualmente, ter ou não acesso à informação processada e armazenada na web pode se constituir em elemento de identidade ou de discriminação na nova sociedade que se organiza. Desta forma, incluir estratégias de ensino que façam uso deste recurso significa preparar o estudante para o mundo tecnológico e científico, aproximando as instituições de ensino do mundo real e contextualizado.

A habilidade de selecionar conteúdos, interpretar adequadamente uma informação, fazer uma leitura crítica do meio, dominar os recursos de busca nas diferentes mídias, produzir textos e comunicar-se de forma rápida e eficiente utilizando as ferramentas digitais contribuem significativamente para formar um bom profissional. A Internet estimula a curiosidade, incentiva o trabalho desenvolvido em equipe (colaboração), promove agilidade na execução de tarefas, reduz custos e incita o senso de organização (tanto do tempo como da seleção de informações) - sem dúvida, competências extremamente valorizadas no mercado de trabalho.

Ao dedicar quase quatro horas de seus dias à Internet, os jovens estão com a oportunidade de ampliar enormemente suas possibilidades de educação e formação, pois podem, por meio de cursos gratuitos, tutoriais, blogs e afins, aproximar-se de outros estudantes, trocar experiências culturais, estudar outro idioma, aprofundar conhecimentos com mestres e especialistas capazes de contribuir com novas idéias e conceitos para o trabalho de pesquisa, por exemplo.

Porém, a dedicação quase que exclusiva à participação em sites de relacionamento e programas de comunicação instantânea podem limitar a oportunidade que nossos jovens têm de absorver todos os benefícios que a aproximação via rede pode trazer.

Sendo assim, é fundamental que as instituições de ensino, e em especial os professores, fomentem um uso mais elaborado da Internet, ampliando o repertório de possibilidades que a rede oferece, instituindo estratégias de ensino que promovam a aprendizagem efetiva, contribuindo para a construção de conhecimento e formação de cidadãos autônomos.

Publicado em: http://www.revistasermais.com.br/artigos.asp?cod_site=0&id_artigo=76&keyword=O_papel_da_Internet_no_futuro_da_educa%C3%A7%C3%A3o