terça-feira, 26 de outubro de 2010

Mudanças no mobiliário escolar da rede pública virão em 2011

 

Terça-feira, 26 de outubro de 2010 - 17:54

São Paulo – Em audiência pública realizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) nesta terça-feira, 26, em São Paulo, representantes da autarquia e da indústria de móveis debateram melhorias na produção de mesas e cadeiras ergonômicas para alunos e professores da rede pública de ensino.
Entre as mudanças propostas, destacam-se a eliminação de vãos nos assentos e novas medidas para o encosto das cadeiras. Também foram sugeridos a troca do sistema de fixação do tampo das mesas, que passará a ser preso com buchas, e o redesenho da curvatura do anteparo do porta-livro. As alterações valerão a partir de 2011, quando será homologado o novo pregão eletrônico de registro de preços para aquisição do mobiliário escolar por estados e municípios.
“O processo de padronização do mobiliário escolar no Brasil é irreversível, o que só aumenta nossa responsabilidade em propor melhorias contínuas”, diz José Carlos Freitas, diretor de administração e tecnologia do FNDE. “A compra centralizada por meio da ata de registro de preços cria um parâmetro de eficiência para o mercado.”
Ergonomia – As especificações do mobiliário escolar decorrem de acordo entre a autarquia e a Fundação de Desenvolvimento da Educação (FDE), de São Paulo, que cedeu o projeto de móveis escolares baseado na regulamentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O mobiliário é composto pelo conjunto do aluno (carteira e cadeira), conjunto do professor (mesa e cadeira) e por mesa acessível para estudantes cadeirantes, todos concebidos ergonomicamente, para atender a educação básica. A carteira e a cadeira do aluno encontram-se disponíveis em três tamanhos, conforme a estatura do estudante.
Assessoria de Comunicação Social do FNDE

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Saiba como calcular o índice de massa corporal (IMC)

Saiba como calcular o índice de massa corporal (IMC)

Do Bom Dia Rio

O índice de adultos obesos no país já chega a 13,9%, com um avanço nos últimos quatro anos, segundo dados do Ministério da Saúde. Um dos levantamento mais recentes também aponta que, de 2006 a 2009, a proporção de pessoas com excesso de peso subiu de 42,7% para 46,6%. O percentual de obesos cresceu de 11,4% para 13,9% no mesmo período.

Os dados fazem parte da pesquisa de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas do Ministério da Saúde, que entrevistou 54 mil adultos em todo o país. Para especialistas, fatores genéticos, sedentarismo e padrões alimentares inadequados estão entre as principais razões para o aumento dessa estatística.

Ainda segundo o levantamento, o problema entre os homens é mais comum a partir dos 35 anos, mas chega a 59,6% na faixa de 55 a 64 anos. Já na população feminina, o índice mais que dobra na faixa etária dos 45 aos 54 anos (52,9%) em relação a à faixa entre 18 e 24 anos (24,9%).

A maioria dos médicos orienta a prática de exercícios e alimentação saudável. No entanto, para quem vive o drama da obesidade ou sobrepeso, seguir as orientações não é tão simples assim. Alguns especialistas acreditam que o maior adversário para emagrecer é o fator psicológico.

Para a psicóloga Maria Thereza Villar, o fator emocional prejudica a forma com que a pessoa obesa enxerga a dieta e a comida. Ela afirma que 80% dos obesos são gordos porque comem sem necessidade e não por fome. Para eles, a ingestão de comida funciona como mecanismo para suprir carências, uma questão emocional.

Índice de massa corporal
O IMC ou Índice de Massa Corporal é um método simples de se medir a gordura corporal. A medida foi desenvolvida na Bélgica pelo estatístico Lambert Adolphe Jacques. É calculado dividindo o peso do indivíduo em quilos pelo quadrado de sua altura em metros.

IMC = kg / m2
Equação: IMC = kg / m2

Onde kg é o peso do indivíduo e m a sua altura em metros.

Exemplo: a pessoa que pesa 100 quilos e mede 1,60 m de altura tem que dividir 100 por 1,6 X 1,6 = o resultado é 39.

A tabela diz que 39 é obesidade em segundo grau.

Tabela:
Peso normal: abaixo de 18,5-24.9
Sobre peso: entre 25 e 29,9
Obesidade grau I: entre 30 e 34
Obesidade grau II: entre 35 e 39,9
Obesidade grau III: maior ou igual a 40
Em análises clínicas, médicos levam em consideração raça, etnicidade, massa muscular, idade, sexo e outros fatores que podem influenciar a interpretação do índice.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Bullying pode começar em casa, diz cartilha do CNJ

Exemplo dos pais é fundamental para atitude dos filhos, segundo texto.
Escola é apontada como corresponsável nos casos de violência.

Do G1, em São Paulo

 

cartilhaCapa da cartilha do CNJ (Foto: Divulgação)

Cartilha do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com dicas para o combate ao bullying nas escolas, lançada nesta quarta-feira (20) em Brasília, afirma que, muitas vezes, o fenômeno começa em casa. A escola é apontada como corresponsável nos casos de violência.

Baixe a cartilha

Segundo o texto, de autoria da psiquiatra, Ana Beatriz Barbosa Silva, o exemplo dos pais é fundamental para a atitude que os filhos terão em relação aos colegas. "Os pais, muitas vezes, não questionam suas próprias condutas e valores, eximindo-se da responsabilidade de educadores", diz o texto.

A cartilha traz em forma de perguntas e respostas várias orientações sobre como identificar o fenômeno, quais são suas consequências e como evitar.

De acordo com o texto, o bullying é cometido pelos meninos com a utilização da força física e pelas menina com intrigas, fofocas e isolamento das colegas. As formas podem ser verbais, física e material, psicológica e moral, sexual, e virtual, conhecida como ciberbullying. Segundo a cartilha, características de comportamento podem mostrar que uma criança é vítima de bullying.

Na escola, elas ficam isoladas ou perto de adultos, são retraídas nas aulas, mostram-se tristes, deprimidas e aflitas. Em casos mais graves, podem apresentar hematomas, arranhões, cortes, roupas danificadas ou rasgadas.

Em casa, a criança se queixa de dores de cabeça, enjôo, dor de estômago, tonturas, vômitos, perda de apetite e insônia, de acordo com a cartilha. Outros indicadores são mudanças de humor repentinas, tentativas de faltar às aulas.

Segundo o texto, a escola é corresponsável nos casos de bullying. A cartilha orienta a direção das escolas a acionar os pais, conselhos tutelares, órgãos de proteção à criança e ao adolescente. “Caso não o faça poderá ser responsabilizada por omissão”, diz a cartilha.

O texto afirma ainda que, em casos de atos infracionais, a escola tem o dever de fazer uma ocorrência policial. “Tais procedimentos evitam a impunidade e inibem o crescimento da violência e da criminalidade infantojuvenil”, diz o texto.

No Brasil, de acordo com a cartilha, predomina o uso de violência com armas brancas. Em escolas particulares, vítimas são segregadas, principalmente, devido a hábitos ou sotaques.

A cartilha orienta os pais a observar o comportamento dos filhos e a manter diálogo franco com eles. “Os pais não devem hesitar em buscar ajuda de profissionais da área de saúde mental, para que seus filhos possam superar traumas e transtornos psíquicos”, diz o texto.

Além disso, os pais devem estimular os filhos a desenvolver talentos e habilidades inatos, para resgatar a autoestima e construir sua identidade social.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Rioeduca.net - homenagem aos professores



Homenagem do RioEduca aos professores da Rede Pública do Rio de Janeiro pelo Dia do Mestre.Me senti muito honrada de estar entre os professores homenageados.Obrigada ao RioEduca!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

M-learning... mais uma sigla?

 

Por Celso Roberti

Não, m-learning não é um ensino muito ruim ;-) ... é uma sigla para Mobile Learning. Tentando simplificar, é um conceito para a aprendizagem com uso de dispositivos móveis e uso de redes sem fio (wi-fi ou telefonia celular).

Sem dúvida, podemos pensar que um notebook é um dispositivo que se encaixa nessas características e, sendo este similar a um computador, não estaríamos falando em nada diferente do que o e-learning propriamente dito, ou ensino mediado por computador.

Mas o m-learning remete para o uso de dispositivos menores, de mais fácil manipulação, transporte e, principalmente, menor custo. Falamos aqui de celulares (smartphones), tablets (palavra estranha, mas essa é a designação do já famoso iPad) chegando até os netbooks.

Acredita-se hoje que a inclusão digital para países do porte do nosso acontecerá com o uso das redes de telefonia celular ou redes sem fio do tipo wi-fi. Os custos são menores do que a construção de uma malha física e o crescimento dessa base é rápido demais (terminamos agosto com cerca de 15 milhões de celulares acessando a Internet via tecnologia 3G e quase 190 milhões de celulares habilitados). E por que dedicar tempo a algo tão novo se mal conseguimos ter computadores nas escolas, principalmente públicas? Exatamente por isso!

Já existem faculdades nos Estados Unidos que brindam seus estudantes com um tablet com todo o conteúdo do ano, fazendo assim uma grande economia na distribuição de materiais. Faculdades no Brasil já planejam financiar netbooks aos seus alunos. Hoje um tablet simples chega à casa dos US$ 140,00 nos Estados Unidos, ou seja, um produto desse subsidiado, a que custo poderia chegar aos nossos alunos? Um pólo de uma faculdade poderia ter uma rede wi-fi para seus alunos e assim nem dependeria dos altos custos da telefonia celular. E mesmo essa pode ser trabalhada pelo governo para o acesso mais barato.

O uso do m-learning leva ao estudante o verdadeiro conceito de que a educação pode ocorrer em qualquer local, a qualquer hora. Acesso a conteúdo, testes, vídeos, além da possibilidade de troca de informações instantâneas, enriquece o processo de ensino-aprendizagem. Uso de pequenos espaços de tempo para reforço de aprendizagem pode ser de grande eficácia. Um modelo que permite uma maior interação do professor com o aluno, vital quando a presença física não acontece.

Foz do Iguaçu (PR), Parintins (AM), Ouro Preto (MG) são cidades que têm acesso a banda larga sem fio com o uso de uma tecnologia chamada WiMax. Cruzeiro do Sul (AC), Beberibe (CE), Sorriso (MT) são cidades onde a telefonia 3G já chegou e que também permite acesso a Internet via banda larga. São cidades onde um aluno poderia receber em casa um tablet com seu material e o utilizar por todo o ciclo de seu curso. Assim como estas, já são diversas espalhadas pelo nosso país.

E para pagar por isso? Há cinco anos estimava-se o gasto de R$ 11 mil por ano com um aluno do curso superior em uma instituição pública federal. Passando este a ser um aluno a distância, com certeza o custo de infraestrutura (uso de salas, laboratórios, biblioteca) diminui. Não conseguiríamos inserir um dispositivo móvel para que ele acompanhe seu curso? Tenho certeza que sim ;-) !

Celso Roberti

Celso trabalha com EAD (educação a distância) há dez anos. Matemático de formação e inquieto por natureza, já passou por empresas de tecnologia e educação.

Site: www.logiko.com.br

Homenagem aos companheiros!!

p3

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Histórias que podem mudar histórias de vida

Escola

Iniciativa  muito importante do Itaú Criança, busca levar  e desenvolver o gosto pela leitura para crianças de até 6 anos.Projeto fundamentado no ECA,tem o objetivo de envolver pais, mães, educadores, poder público e toda a sociedade na defesa e garantia do direito a leitura.

A partir de 11 de outubro o projeto vai distribuir 8 milhões de livros. São Kits formados de 4 livros, que você pode solicitar pelo site, assumindo o compromisso de, após a leitura, repassar estes livros para outras pessoas fazerem o mesmo.Os livros serão entregues em sua casa , em qualquer lugar do Brasil.

Acessem o site www.lerfazcrescer.com.br peça o seu KIT e entre nessa corrente a favor do desenvolvimento da leitura!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Tecnologia e Educação: Formação de Professores e o Uso Ético das Ferramentas Digitais

Eliel da Silva Freitas

Imagem em preto e branco de notebook tendo tendo dentro de si uma imagem figurando dois homens dando as mãos sendo que um deles está com gravata e maleta

Atualmente é impossível falarmos de processos educativos sem citarmos a tecnologia como um dos caminhos essenciais a serviço da educação e como aliada neste processo de construção do conhecimento, pois esta já conquistou de forma positiva seu importante espaço nos ambientes escolares.

É cada vez mais comum vermos em escolas, desde a Educação Infantil até a Superior, laboratórios de Informática para que os alunos desenvolvam e aprimorem seus conhecimentos através de atividades e pesquisas, conteúdos muitas vezes já trabalhados em sala de aula, porém de uma forma mais dinâmica, interativa e lúdica, buscando um aperfeiçoamento contínuo.

Segundo Seymour Papert, na educação o construcionismo é a abordagem do construtivismo que permite ao educando construir o seu próprio conhecimento por intermédio de alguma ferramenta, como o computador, por exemplo. Para Papert, o uso do computador é defendido como auxiliar no processo de construção de conhecimentos, uma poderosa ferramenta educacional, adaptando os princípios do construtivismo cognitivo de Jean Piaget a fim de melhor aproveitar-se o uso de tecnologias (PAPERT, Seymour - 1994).

O compromisso organizacional com programas de capacitação e desenvolvimento profissional é um fator que colabora com o engajamento que se espera dos professores. É o que devemos esperar de uma organização comprometida com o sistema de ensino e empenhada em garantir uma educação cidadã aos seus alunos, e uma qualificação afinada com as tendências atuais de seu corpo docente.

Inovar requer do professor uma reflexão contínua sobre suas práticas pedagógicas, ampliação de seus conhecimentos, aprimoramento de suas habilidades, bem como disponibilidade às mudanças para oferecer uma educação de qualidade. Requer aperfeiçoamento, estudos e averiguação que possibilitem ordenar ou reordenar determinado conhecimento (ou um conjunto destes) que subsidiem a compreensão da realidade, norteando suas ações prático-pedagógicas.

Por princípio, é necessário que o professor aprenda a utilizar a tecnologia para fins pessoais.  Antes de aplicá-la em sua prática pedagógica, utilizá-la em trabalho autônomo que realiza em seu lar ou em outros ambientes fora do escolar.

Conhecimentos que podem ser adquiridos em cursos, oficinas, palestras, contribuem para que o professor não fique de fora desse contexto, deste mundo tecnológico que seus alunos dominam, pois, utilizar-se dessas ferramentas digitais é uma forma de se aproximar do aluno, adentrar em seu mundo, utilizar a sua linguagem, aproveitando o que elas podem oferecer de melhor para desenvolver habilidades e competências necessárias para esta formação ética.

O Professor engajado na prática docente, com uma atitude de reflexão sobre esta, não apenas em sua preparação, mas durante o seu desenrolar e depois dele, procurando extrair elementos que ajudem a melhorá-la. (LÜDKE, 2001a, p. 11).

Quanto mais contato prático o professor tiver com a tecnologia, maior a possibilidade de se aperfeiçoar na sua utilização, mesclando de forma criativa com os materiais didáticos tradicionais. A partir desses novos conhecimentos adquiridos, começar o desenvolvimento de novas competências docentes que envolvam o uso das tecnologias digitais. Vale lembrar que essas tecnologias não vão substituir o papel do professor, pelo contrário, a presença do educador nos processos de construção do conhecimento se torna ainda mais essencial e necessária.

Mesmo que os alunos tenham uma autonomia quanto ao uso das tecnologias atuais, é necessário oferecer suporte para que enfrentem essa demanda tecnológica com eficácia e pensamento crítico. Educação vai além do domínio da técnica, é necessário direcionar os alunos quais ferramentas digitais são as mais adequadas para alcançar seus objetivos de aprendizagem não compactuando com os “lixos eletrônicos”. Precisam entender o lado ético da utilização da tecnologia, de aprendizagem dirigida, porque sem elas não estarão aptos para discernir entre o certo e o errado.

Finalizando, a tecnologia deve estar a serviço da sociedade, tendo como objetivo principal o apoio aos processos profissionais, educacionais e sociais, não como intruso que chegou para substituir o homem. Trancar-se para a tecnologia não nos livrará do seu uso e nem dos seus excessos, pois o mundo gira em torno delas e nossos alunos as utilizarão cada vez mais em suas atuações profissionais. Para que este uso seja consciente, ético e não dominante, nós, enquanto educadores e orientadores, precisamos direcionar os educandos para que aproveitem o que essas ferramentas têm de melhor, ensinando hoje para não errarem amanhã.

Emprestamos do pretérito, mas inventamos a partir dele.
Quem apenas recolhe o já feito, assume atitude conservadora e retorna ao passado.
Quem recebe a massa da cultura e a transforma, segue para o futuro.
Quem interrompe o movimento da técnica, morre.
Roberto Romano

Referências Bibliográficas
LÜDKE, Menga (Org.). O professor e a pesquisa.  2. ed. Campinas: Papirus, 2001a
PAPERT, Seymour M. A Máquina das Crianças: Repensando a escola na era da informática (edição revisada). Nova tradução, prefácio e notas de Paulo Gileno Cysneiros. Porto Alegre, RS: Editora Artmed, 2007 (1a edição brasileira 1994; edição original EUA 1993).

Eliel da Silva Freitas é mediador de formação do Planeta Educação no município de Cubatão.