Em cinco anos a quantidade de pessoas com alto potencial intelectual aumentou de 1.000 para 5,6 mil
Mesmo com o crescimento de superdotados no país, o acesso ao ensino especial ainda é limitado. Em cinco anos a quantidade de pessoas com alto potencial intelectual aumentou de 1.000 para 5,6 mil em cinco anos, porém apenas uma pequena parcela se beneficia com o atendimento devido, garantido por lei.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma média de 1,5 a 2,5 milhões de alunos no Brasil desenvolvem habilidades com alto potencial em alguma área do conhecimento. E para que seja estimulada esta capacidade o Conselho Nacional de Educação (CNE) determina que tais alunos tenham o respaldo de complementar em unidades de atendimento especializado.
No entanto, especialistas alertam que a falta de informação por parte de educadores e a estrutura precária das instituições de ensino público impedem o desenvolvimento do trabalho com grandes talentos. Um dos principais problemas no caso é a dificuldade em identificar as pessoas com estes potenciais, pois não somente alunos com alto nível de desempenho escolar são considerados superdotados.
Segundo a pedagoga e tutora do Portal Educação, Emileide L. da Costa, a falta de informações na escola e na sociedade sobre a superdotação é um dos fatores que atrasa a evolução de grandes potenciais. “Os educadores devem estar atentos a tudo que passa em sala de aula, pois a falta de assistência devida às pessoas que precisam de apoio é prejudicial ao aluno e à sociedade”, diz a tutora.
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